domingo, 30 de setembro de 2007

Leve

A poesia leve
Nos seus pensamentos
E os terá tão leves
Pétalas ao vento solar.

Pois versos tão breves
Propagam seus efeitos
Transformando olhares frios
Em noites de sonhar...

Ícaro e Psiquê

O ar
é um mar
de gáz
O mar
é o ar
que jazz

Entre moléculas de som
Entre os fótons do luar
Pelas brumas navega no vento...
Asas de Ícaro
Mãos de Prometeu.

O ar é um mar de gáz...

Labirintos contruí
No meu quarto me tranquei
Da janela o fio de Ariadne...
Átrios do templo
Oráculos do além.

O mar é o ar que jazz...

Não me encantarei com o sol
Nem me perderei no mar
Alados olhos me esperam...
Ares de deusa
Coração ateu.

O ar é um mar de gáz
O mar é o ar que jazz
Voar é o mar em nós.